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  • Soteropolitano Notícias

Acusada de discriminação, Nike veta nomes religiosos em camisa da Seleção


Foto: Divulgação/Nike

A Nike vetou nomes religiosos na nova coleção de camisas da Seleção brasileira. Segundo reportagem da BBC, a decisão ocorreu após a marca firmar um acordo com o Ministério Público Federal (MPF) por supostamente incorrer em discriminação religiosa.


Segundo a BBC, poucos dias depois do lançamento da vestimenta, em agosto, uma onda de postagens nas redes sociais chamava atenção para o fato de que uma série de palavras ligadas a religiões de matrizes africanas apareciam como "indisponíveis" no serviço de customização oferecido pela marca.


Internautas apontaram que, enquanto não se permitia que "Exu" e "Ogum" fossem inscritos nas costas da camisa, termos como "Jesus" e "Cristo", por outro lado, estavam liberados.


Na prática, termos ligados a religiões de matrizes africanas seguem "indisponíveis" para os consumidores que quiserem customizar suas camisas —o que também passa a ser o caso para vocábulos relacionados a quaisquer outras religiões. As palavras "Jesus" e "Cristo" já haviam sido incluídas na lista de termos de uso vedado pouco depois de a polêmica ter surgido.


Segundo a procuradora da República Aline Caixeta, não cabia ao MPF questionar a política de marketing em si da empresa, por se tratar de uma determinação internacional. O esforço, ela afirma, foi o de garantir que não houvesse discriminação religiosa.


Nesse sentido, a Nike se comprometeu a "aperfeiçoar" a lista de termos proibidos e a criar um canal de comunicação para receber reclamações e alertas de consumidores.

A empresa também disse que assegurará que a política de marketing da marca —que proíbe a customização das camisas de times e seleções esportivas com palavras ligadas a temas religiosos — não seja praticada de forma a incorrer em discriminação religiosa.

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