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Carpini explica mudanças que fizeram o Vitória vencer o Flu: "Entendi que era possível"

O Vitória passou a maior parte do tempo sem a bola contra o Fluminense no Maracanã, mas na metade do segundo tempo Thiago Carpini fez alterações que mudaram a postura do time e em um contra-ataque Zé Hugo e Janderson, que saíram do banco, resolveram o jogo para o Rubro-Negro. Na entrevista coletiva após a partida, Thiago Carpini explicou as mudanças

- A ideia não era essa, quando entendi que o Fluminense se abriu mais, algumas situações para explorar, entendi que era possível vencer a partida. Muito em cima da mexida do adversário. Surtiu efeito, participação efetiva do Zé Hugo e Janderson, fez o gol. Competitividade e capacidade do atleta de entender que encontraríamos espaços para vencer a partida - avaliou o treinador.

O primeiro triunfo fora de casa tirou o Vitória da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Nos últimos seis jogos, período que marca a reação do clube na Série A, são três vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Apesar da fase de crescimento, Carpini manteve os pés no chão e lembrou que a luta ainda é contra as últimas posições.


"A grande virtude do Vitória é conhecer as suas limitações", afirmou Carpini.

- Há dois anos estávamos na Série C, voltamos agora para a Série A. Nosso campeonato é permanência. Campeonato de superação. (...) Soubemos sofrer contra uma equipe qualificadíssima, campeã da Libertadores, dispensa comentários, apesar da troca de treinadores. Competitividade precisava acontecer hoje. Resumo total é compromisso coletivo mesmo sabendo das nossas limitações e superando adversidades ao longo das partidas - completou o treinador.

Após dois jogos fora de casa, o Vitória volta para Salvador com três pontos na bagagem e fora da zona de rebaixamento. Agora, o Rubro-Negro reencontra o seu torcedor no Barradão, neste domingo, quando enfrenta o Athletico, às 18h30 (horário de Brasília).


Veja outros trechos da entrevista coletiva de Thiago Carpini:

Jean Mota no lugar de Matheusinho- Acho que todas as mudanças são sempre visando alguma correção tática. Mas claro que com a sequência dos jogos entra também o aspecto físico. Foram as duas coisas. Naquele momento entendi que a gente precisava tentar controlar mais o jogo, ficar com a bola. Naquele momento o adversário era melhor, e eu entendi que o Jean iria nos ajudar nisso.

Mudanças no ataque- Foram importantíssimas. A cada situação de jogo vivemos os dois lados. O Fluminense acabou se expondo mais, a gente soube explorar isso, o momento turbulento do adversário, da necessidade de fazer o resultado. Até porque um adversário que a gente entende que neste momento é um concorrente direto. A gente abre seis pontos, a gente tinha me mente essa importância. Baseado nisso encaixaram bem as alternativas. Não tínhamos um lateral-esquerdo, Raúl entrou, um pouco torto, mas fez a função, fechou bem os espaços. Atleta que até pouco tempo tinha pouco espaço. Nosso desafio recuperar atletas e pessoas.


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