O índice de endividamento e inadimplência aumentou entre as famílias de classe média durante o mês de maio no Brasil. É o que revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo.
Segundo o levantamento, na faixa dos que recebem entre 3 e 5 salários mínimos, quase 80% têm dívidas a pagar.
Ao todo, 79,6% dizem ter débitos para quitar. Em relação às dívidas em atraso, o último levantamento apontou 27% dos entrevistados, alta de 0,4 ponto percentual na comparação com o mês anterior (27,3%). As dívidas consideram cheques pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnês de lojas, crédito consignado, financiamentos e prestações de carro e de casa.
No cenário geral, 78,3% das famílias brasileiras mantiveram dívidas no mês. O percentual é o mesmo registrado desde fevereiro. Dessas, 18% disseram se considerar “muito endividadas”, maior taxa desde agosto de 2022. Na contramão, a pesquisa aponta que as famílias de baixa renda tiveram leve redução no percentual de endividamento, passando de 79% para 78,7%. As dívidas em atraso nessa parcela da população se mantiveram estáveis em 36,3%;
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