Foram registradas 534 ocorrências de furtos de cabo no metrô em 2022. De acordo com informações da CCR, o número representa um aumento de 400% em relação ao registrado no ano anterior.
A consequência mais comum dos furtos de cabos do metrô é a desacelaração dos trens. Quando esse tipo de situação ocorre, cerca de 340 mil passageiros que usam o serviço diariamente têm a rotina afetada.
Na terça-feira (7), a reincidência do problema resultou em mais um dia de lentidão no modal, entre as Estações Aeroporto e Mussurunga, da Linha 2.
Ainda segundo a CCR, o roubo dos cabos é um problema de segurança pública, e que representa risco à vida de quem invade a faixa de domínio exclusiva para a circulação dos trens.
Desde o início deste ano, já foram registrados 41 casos de furto. Para coibir a invasão da faixa de domínio do sistema, a concessionária implementou novos postos fixos de vigilância, ampliou a ronda de segurança e investiu em novos sistemas de controle e barreiras para evitar o acesso ao sistema.
O gerente executivo de atendimento CCR Metrô Bahia, Leonardo Balbino, disse ao g1 que a concessionária tem colocado mais postos físicos de segurança ao longo das linhas para tentar evitar os crimes.
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