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Pesquisa: se eleições fossem hoje, Lula e Bolsonaro estariam em empate técnico, e Michelle tem mais força que Marçal

Foto: Reprodução Youtube


Se as eleições de 2026 fossem hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda seria um dos favoritos para conquistar o seu quarto mandato, mas a distância para seus adversários mostra que a disputa ainda está aberta, principalmente pela indefinição do candidato da direita. É o que mostra a Pesquisa CNT Opinião divulgada nesta terça-feira (12). 

 

No primeiro dos cenários montados pela pesquisa CNT, com parceria do Instituto MDA, o presidente Lula aparece com 35,2% dos votos, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alcança 32,2%. Nesse cenário, Lula e Bolsonaro estariam em situação de empate técnico, por conta da margem de erro da pesquisa.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro no momento está inelegível para as eleições de 2026, por conta de decisão do Tribunal Superior Eleitoral tomada no ano passado. Apesar da inelegibilidade, Bolsonaro vem dizendo que será candidato, e que acredita que conseguirá recuperar no Supremo Tribunal Federal os seus direitos políticos. 

 

Nos outros dois cenários apresentados pela pesquisa aos entrevistados, Bolsonaro é retirado do quadro e em seu lugar aparecem como candidatos de direita a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e candidato a prefeito de São Paulo, o empresário Pablo Marçal (PRTB). No cenário com Michelle e Marçal juntos, Lula tem 34,1%, a ex-primeira-dama chega a 20,5%, e o ex-coach alcança 14,1%.

 

Nesse cenário ainda aparecem Ciro Gomes (PDT), com 9,3%, e a atual ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 9,2%. Brancos e nulos são 8,9% e indecisos registraram 3,9%. 

 

No cenário sem Michelle, Lula mantém os 35,2% e disputa principalmente com Pablo Marçal, que alcança 16,9%. Nesse terceiro cenário a pesquisa incluiu o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que marcou 15%, e ainda há o nome da ministra Simone Tebet, com 9,4%. 


Já no cenário espontâneo, em que os entrevistados falam suas preferências sem a apresentação de uma lista com nomes, o presidente Lula está na liderança, com 27,4%, seguido de Jair Bolsonaro, com 20,4%. Na resposta espontânea, Tarcísio de Freitas está na frente de Pablo Marçal, com 1,8% contra 1,4% do candidato a prefeito da capital paulistana. 

 

Por fim, nesse cenário de respostas espontâneas, a ministra e ex-candidata a presidente Simone Tebet apareceu com 1,1%. Outros nomes, entre eles o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), acumularam um total de 6,2%. O maior número de respostas, entretanto, é de pessoas que dizem não saber em quem votar: 35,7% responderam desta forma a pesquisa. 

 

A pesquisa CNT mostra ainda que no cenário de uma disputa entre Lula e Bolsonaro, o atual presidente ganha do ex no voto feminino (37x31) e empata no masculino (33x33). Nos dados de faica etária, Lula ganha em quase todas as faixas, mas perde para Bolsonaro entre os eleitores de 24 a 35 anos (35x33 para o ex-presidente). 

 

Em relação à faixa salarial, o presidente Lula tem mais votos apenas na faixa até dois salários mínimos (41x27). Já Bolsonaro ganha entre as pessoas que ganham de dois a cinco salários mínimos (36x32) e na faixa acima de cinco salários (37x29). 

 

Na divisão dos eleitores pelo nível de escolaridade, Lula ganha entre quem possui apenas o ensino fundamental (47x25). O ex-presidente está na frente nos grupamentos de eleitores com ensino médio (36x29) e superior (34x33). Já em relação à religião, enquanto Lula tem mais apoios entre os católicos (38x30), Bolsonaro é mais apoiado em meio aos evangélicos (44x26). 

 

Por fim, na distribuição das intenções de voto por região, Lula ganha de Bolsonaro no Sudeste (32x30) e no Nordeste (51x22). Bolsonaro, por sua vez, é vitorioso no Sul (46x24) e no Norte/Centro-Oeste (43x28). 

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