Possível chegada de Ancelotti pode reabrir portas para Casemiro na Seleção Brasileira; entenda
- Soteropolitano Notícias
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Foto: Divulgação
De acordo com as especulações desta semana, especialmente veiculadas pela imprensa europeia, a chegada de Carlo Ancelotti ao comando técnico da Seleção Brasileira já é tratada como uma questão de tempo. Diante dessa possibilidade, ganham força as projeções para a convocação da próxima Data Fifa — especialmente no que diz respeito a um possível retorno de Casemiro, um dos três pilares do meio-campo do Real Madrid durante oito temporadas e campeão da Champions League ao lado do técnico italiano.
Com 336 partidas e 18 troféus pelo clube espanhol, incluindo cinco títulos da Liga dos Campeões, Casemiro foi peça-chave no meio-campo merengue ao lado de Luka Modric e Toni Kroos, também aos comandos de Zidane e Rafa Benítez. Sob o comando de Ancelotti, viveu uma das melhores fases da carreira, sendo campeão europeu pela última vez em 2021/22, antes de se transferir para o Manchester United.
A relação entre técnico e jogador sempre foi próxima. Em entrevista à ESPN, Casemiro contou que Ancelotti chegou a chorar ao saber de sua saída do Real Madrid. "Fui falar com o Ancelotti. Entrei na sala dele e ele já estava sabendo de tudo. Abri a porta e, quando olhei para ele, o Ancelotti estava chorando. Eu disse: 'Por favor, não chore... Qualquer um, menos você'. Ele me respondeu: 'Case, não sei por que estou chorando, mas gosto muito de você e não quero que você vá embora'."

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Na temporada 2021/22, Casemiro foi uma peça-chave no Real Madrid, atuando na sua posição de primeiro homem e cumprindo uma função tática essencial para o equilíbrio da equipe. Mesmo sem apresentar números expressivos em termos de gols ou assistências, sua presença em campo foi fundamental para o desempenho coletivo do time. Ele participou de 48 partidas ao longo da temporada, sendo titular em 46 delas, e somou 3.927 minutos em campo, o que representa uma média de cerca de 81 minutos por jogo.
Em termos de resultados, o Real Madrid venceu 32 dessas 48 partidas, empatou 8 e perdeu outras 8, o que dá ao time um aproveitamento de aproximadamente 66,6% em vitórias com Casemiro em campo. Apesar de ter marcado apenas um gol (média de 0,02 por jogo) e distribuído três assistências, o brasileiro demonstrou sua influência de outras formas. Seu papel era muito mais voltado à proteção defensiva, destruição das jogadas adversárias e início das transições ofensivas. Isso fica claro também pelo número de cartões amarelos: foram 16 ao longo da temporada, que reflete na alta intensidade de marcação — característica daquela equipe.
Casemiro atuou em quatro competições diferentes: foram 11 jogos pela Liga dos Campeões, 32 pelo Campeonato Espanhol, dois na Supercopa da Espanha e três na Copa do Rei. Na Champions, por exemplo, acumulou 914 minutos e três cartões amarelos. No Campeonato Espanhol, jogou 2.575 minutos, marcou seu único gol da temporada, deu três assistências e recebeu 11 amarelos.
Mesmo sem protagonismo nas estatísticas ofensivas, Casemiro foi essencial como sustentação do sistema tático de Carlo Ancelotti. Ele dava liberdade para os meias mais criativos, como Modric e Kroos, controlarem o jogo com mais tranquilidade, pois sabiam que tinham atrás deles um jogador confiável, forte no desarme e em suma maioria, posicionado corretamente.
Desde sua saída da Seleção após a Copa de 2022, a posição de primeiro volante tem sido preenchida por nomes mais jovens, como João Gomes, André, Bruno Guimarães e Joelinton. No entanto, com a retomada de forma no United, agora sob o comando de Rúben Amorim, Casemiro pode voltar a ser opção no novo ciclo.
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