Foto: Divulgação
O líder da bancada governista na Câmara de Vereadores de Salvador, Kiki Bispo (União), falou ao Bahia Notícias sobre a denúncia de abuso de poder econômico e compra de votos durante sua campanha à reeleição na Casa. Eleito para o quarto mandato a partir de 2025, o vereador conta que já superou o ocorrido e fala em manter o “legado político” na cidade.
O edíl afirma que compreendeu a retirada da denúncia como uma retratação pública.“Eu entendo que foi matéria vencida, a própria retirada [da denúncia] do vereador que publicou eu entendi como se fosse uma retratação, uma retratação tácita. Portanto, pra mim é uma matéria que já passou, sou advogado de formação e pauto as minhas ações sempre com muita legalidade, quem me conhece sabe”, afirma.
A denúncia foi feita pelo vereador Anderson Ninho (PDT), e segundo Bispo a denúncia não afetou a dinâmica legislativa. “E eu não vou colocar em risco um histórico político, um legado político que a gente construiu ao longo de anos por nenhuma espécie de compra de votos”, completou.
Com relação ao cenário eleitoral, o representante do União Brasil afirmou que a presença das redes sociais foi delimitante na última disputa. Apesar da mudança, Bispo discorda de colegas que defendem que o eleitorado tenha se tornado “apático” com relação à política:
“Foi uma eleição, eu diria, dentro da normalidade. Até mesmo porque, do ponto de vista municipal, viemos de uma eleição extremamente atípica, que foi a eleição em meio a pandemia. Então tivemos uma eleição onde cada vez mais as redes sociais tem se notabilizado, o eleitor, ele tem cobrado muito de forma online. Acredito que essa é a nova vertente da política, nosso povo está querendo ver o conteúdo da obra inteira e não só mais véspera de eleição”, disse.
Dentro do Paço Municipal, o líder da bancada governista também volta defender que o cenário permaneceu o mesmo, considerando os recessos eleitorais, e diz que os legisladores estão “totalmente preparados” para discutir projetos até o final do mandato.
“A Câmara naturalmente dá uma parada na eleição, mas isso não compromete de forma nenhuma os trabalhos, até mesmo porque os vereadores têm responsabilidades, sabem que as pessoas estão cobrando, tivemos aí até o mês de julho uma produtividade dentro do esperado e eu acredito que vamos finalizar com chave de ouro, aprovando a Lei Orçamentária da cidade e se o prefeito entender, até o dia 20 ou 22 de dezembro, que deve haver um projeto mais importante, a Câmara está totalmente preparada para discutir”, conclui.
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