Depois de enfrentar alguns meses difíceis, o setor hoteleiro em Salvador teve um destaque notável em julho, registrando uma taxa de ocupação de 63,95% – um dos melhores desempenhos para esse período. Isso ultrapassou até mesmo os números pré-pandemia de julho de 2019, que ficaram em 61,50%.
Vários fatores contribuíram para esse sucesso, incluindo as férias escolares na região sudeste do país, a crescente demanda por destinos de sol e praia, além do clima ameno na capital – algo que contrasta com as baixas temperaturas em outras partes do Brasil.
A ocupação se destacou tanto nos fins de semana (com média de 61,97%) quanto durante a semana (64,89%). O aumento na demanda levou ao aumento real das tarifas diárias, que atingiram uma média de R$ 498,19 em julho. Isso resultou em um indicador conhecido como Revpar, que combina a tarifa média com a taxa de ocupação, alcançando R$ 318,59.
Segundo Luciano Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, Regional Bahia - ABIH-BA, a recuperação do turismo de negócios, através da atração de novos eventos e conferências para Salvador, bem como o retorno gradual das rotas aéreas, são fatores chave que explicam esse desempenho impressionante.
"Para potencializar a taxa de ocupação, a ABIH-BA segue desenvolvendo diversas ações, a exemplo do Road Show Salvador, em parceria com a Secretaria de Cultura e Turismo de Salvador - Secult, que capacita agentes e operadores de viagens das principais cidades do Brasil e da América do Sul que mais emitem turistas para Salvador e para a Bahia, contribuindo diretamente no incremento do fluxo de visitantes", afirmou o presidente da ABIH-BA.
De janeiro a julho de 2023, a taxa média de ocupação foi de 58,48%, um pouco acima da média do mesmo período no ano anterior (56,06%).
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Fonte: BN
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