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Sindigás revisa cálculos e diz que aumento do gás na Bahia será de 37,7%


A partir do dia 1º de maio, o preço do botijão de gás de cozinha deve sofrer um aumento em todo Brasil. Após a publicação de uma primeira versão desta reportagem, o Sindigás revisou seus cálculos e informou que havia errado algumas variações percentuais. O texto e o título foram atualizados com as informações corrigidas às 17h33.


O preço médio do gás de botijão no país vai subir 11,9% a partir de 1º de maio, afirma o Sindigás, que representa as distribuidoras do setor. É quando o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o produto passa a ser cobrado por uma alíquota única válida para todo o Brasil. A medida alcança ainda a tributação de diesel e biodiesel.


Hoje, o valor médio do ICMS cobrado sobre o gás de botijão é equivalente a R$ 14,60. Com o novo sistema, ele sobe para R$ 16,34. Com esse ajuste, o aumento do preço do gás vai aumentar em 21 das 27 unidades da federação. O maior aumento ocorrerá em Mato Grosso do Sul, de 84,5%.No Rio de Janeiro, a alta será de 42,9%, enquanto em São Paulo, de 28,5%. Na Bahia, conforme o novo cálculo, o aumento será de 37,7%.


Não deverá haver alteração do preço do gás no Ceará e no Espírito Santo. Enquanto quatro estados terão redução no preço: Santa Catarina (-21,2%), Minas Gerais (-18,7%) e Rio Grande do Norte (-11,3%) e Acre (-11,1%).


Mudança prevista em lei

A mudança foi determinada pela Lei Complementar 192, aprovada em 2022, prevendo a unificação das alíquotas de ICMS cobradas sobre combustíveis (gasolina, etanol anidro combustível, gás liquefeito de petróleo, diesel e biodiesel) pelos estados.


A medida, que entraria em vigor em 1º de abril, acabou postergada para o início de maio, para gás, biodiesel e diesel, de forma a permitir que as unidades da federação fizessem os últimos ajustes para a implementação do novo modelo de tributação. A decisão veio após reunião do Comsefaz, entidades do setor de óleo e gás com o ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF).


As Fazendas das unidades da federação frisaram que estavam a par de dificuldades dos setores de combustíveis e gás para ajustar os sistemas a tempo de implementar a mudança em abril, informou o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz).


Ficou definido que o valor da alíquota para gasolina e etanol anidro combustível será de RS 1,22 por litro. Com entrada em vigor a partir de 1 º de junho de 2023.


Na prática, a alíquota do ICMS deixa de ser cobrada com base em um percentual definido pelos estados, passando para um valor fixo em reais por quantidade. No caso do gás, por quilo; do diesel e do biodiesel, por litro. Esses valores serão revisados a cada seis meses.

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